Capsi de Taguatinga recebe visita de representantes da Organização Mundial da Saúde e Opas
25/5/2024
O Centro de Atendimento Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga recebeu a visita de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conhecer o trabalho realizado no centro e trocar experiências sobre saúde mental. O Capsi atende crianças e adolescentes (até 17 anos) com sofrimento psíquico intenso, decorrente de transtornos mentais graves e recorrentes, mas também de pacientes com sofrimentos psíquicos por uso de substâncias psicoativas (até os 15 anos). A unidade presta assistência a todas as regiões ao redor de Taguatinga: Águas Claras, Arniqueira, Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol, 26 de Setembro, entre outras. O Capsi de Taguatinga é referência para cerca de 1 milhão de pessoas no apoio em saúde mental, visando à busca pela convivência e a socialização dos usuários do sistema. De janeiro até maio, o Capsi já realizou aproximadamente 2 mil atendimentos. O oficial-técnico da OPAS/OMS no Brasil, Victor Pavarino, conheceu o trabalho desenvolvido com as crianças e se surpreendeu com a recepção calorosa da equipe do centro. “A visita foi uma demanda do escritório de saúde mental da OMS em Genebra. O Capsi de Taguatinga foi recomendado por ser um centro modelo em saúde mental”, comenta. Para a oficial-técnica em Saúde Mental da OMS, a italiana Kyara Serville, a visita foi importante para vivenciar a realidade do Capsi e trocar experiências com os profissionais de saúde mental. “Estou realmente impressionada com o trabalho da equipe multidisciplinar aqui no Capsi. É uma oportunidade de aprender como funciona na realidade e os diferentes tipos de problemas e abordagens baseadas em necessidades específicas. Então espero que possam continuar com o trabalho e até aumentar os números do Capsi”, ressalta a representante de Genebra. O acolhimento do Capsi é de portas abertas, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. Basta apresentar os documentos pessoais. No primeiro atendimento, os jovens devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Agência Saúde-DF